Por Charlton Heslich Hauer
Uma boa notícia para os homens americanos. No início já desse ano de 2013, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos da América vetou a renovação da aprovação da VAWA (
Violence Against Women Act), que quer dizer:
Lei de Violência contra a Mulher. A
VAWA era uma lei federal que existia desde 1994, elaborada pelo Senador democrata Joe Biden.
Em 26 de abril de 2012, o Senado tinha aprovado a renovação da autorização da VAWA com bastante facilidade, com 68 votos a favor e 31 contra. O projeto de lei, que foi co-escrito por um democrata liberal (Pat Leahy de Vermont) e um republicano conservador (Mike Crapo de Idaho), parecia estar a caminho de ser autorizado novamente sem muito barulho, assim como aconteceu em 2000 e 2005.
Mas os republicanos da Câmara insistiram que o projeto de lei era muito favorável a
imigrantes, à comunidade GLBT, e aos nativos americanos (aos povos indígenas) — assim, eles preferiram deixar a lei expirar a aprovar uma proposta ligeiramente ampliada. O vice-presidente Biden, que ajudou a escrever a lei original, tentou persuadir o Líder da Maioria da Câmara, Eric Cantor (R-Va.), para manter a lei viva, mas os esforços não foram a lugar nenhum.
Só não é motivo maior para uma comemoração porque os republicanos da Câmara vetaram a lei por motivos completamente irrelevantes e “errados” — não teve nada a ver com o Movimento dos Homens.
Quando o novo texto da lei celebrava proposta para incluir a comunidade GLBT, os imigrantes ilegais e os nativos americanos (indígenas), os conservadores sociais conseguiram reunir objeções, e começaram a trabalhar para minar a re-autorização da Lei.
Os Republicanos deveriam atacar a inconstitucionalidade da lei, sua natureza draconiana, sua carência de base científica, sua inclinação sexista, e o fato de subjugar os homens americanos. Mas como a maioria dos que sofrem com essa Lei são homens (e as crianças, mas elas não votam), preferiram recorrer aos intolerantes brancos e aos intolerantes com os homossexuais. De forma infeliz, eles agiram certo por linhas tortas. Não atacaram o problema em sua raiz, o que corre o risco dela voltar muito mais perigosa e cruel.
Por essas e por outras, é que não devemos achar que os Republicanos sejam melhores que os democratas no que se refere às questões e problemas dos Homens.
Nos EUA, assim como na maioria dos países do mundo, homens e mulheres cometem violência em proporções simetricamente iguais. Portanto, essa, assim como a Lei “Maria da Penha” no Brasil, é uma Lei extremamente sexista e injusta. Assim como no Brasil, os dados sobre violência costumam ser completamente tendenciosos, contaminados e fraudados em favor das mulheres. Felizmente, existem
órgãos e sites americanos científicos, como o SAVE Services, que mostram toda a verdade sobre a violência doméstica nos EUA:
http://www.saveservices.org/reports/
http://www.saveservices.org/wp-content/uploads/Partner-Violence-Reduction-Act1.pdf
Assim como a extensa bibliografia de Fiebert, atualizada em junho de 2012, que também prova que a violência doméstica é simétrica entre homens e mulheres:
http://www.csulb.edu/~mfiebert/assault.htm
Uma nova versão dessa Lei, com certeza, será elaborada, e o Movimento dos Homens poderá ter papel fundamental para que ela não seja mais aprovada. Enquanto isso não acontece, veremos organizações feministas corruptas sucumbirem sem financiamento. Enquanto isso não acontece, os homens, as crianças e todas as famílias americanas agradecem.
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Fontes:
http://maddowblog.msnbc.com/_news/2013/01/02/16305284-house-gop-blocks-violence-against-women-act?threadId=3639893&commentId=73097094#c73097094;
http://counterfem.blogspot.com.br/2013/01/vawa-is-dead-for-moment.html;
http://www.avoiceformen.com/feminism/government-tyranny/vawa-dies-quietly-for-now/
Atualizado em 28 janeiro 2013