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sábado, 3 de agosto de 2013

O Keynesianismo Feminista


Por “the Truth”

No Brasil está em curso o keynesianismo feminista. Antes de tudo é necessário explicar o porquê disso!

As mulheres, desde que entraram no mercado de trabalho, reclamam que sofrem preconceito e ganham menos. Só que isso atualmente não teria sentido. As mulheres ganham o mesmo que os homens, em alguns casos, ganham até mais.

Qual é o problema então?

O problema é que as mulheres não querem enfrentar as dificuldades do mercado de trabalho concorrido e usam o vitimismo pra justificar o não enfrentamento dessas dificuldades. Assim, elas evitam procurar emprego na área delas, evitam competir por vagas nos cargos privados.

As mulheres não querem competir com os homens, ou porque não possuem competência, ou porque não suportam a pressão. Ora, o mercado de trabalho não é carinhoso, um patrão de uma multinacional julga o trabalho por mérito e não por beleza. As mulheres que foram criadas na cultura feminista ficaram viciadas em facilidades. Pra manter essas facilidades elas seguem profissões que são dominadas por mulheres, na qual elas concorrem entre elas e não precisam se submeter a qualquer tipo de competição com os homens.

Elas preferem as ciências humanas, porque a pressão é menor, há menos competitividade e elas competem na maioria das vezes entre si e não com os homens.

As mulheres criadas na cultura feminista precisam traduzir as facilidades da vida sexual e afetiva pra todas as áreas da vida. Enquanto no amor, elas não precisam na juventude realizar muitos esforços, no mercado de trabalho essa realidade é bastante diferente. Por isso que muitas meninas sonham com homens provedores, porque não suportam a idéia de ter que trabalhar e se submeter às exigências do mercado de trabalho.

As feministas querem uma sociedade na qual as exigências das mulheres sejam atendidas automaticamente sem muito esforço, da mesma forma que ocorre nas relações amorosas, com as mulheres paradas, incrementando o corpo e esperando o assédio para escolherem o homem ideal.

Acontece que no mercado de trabalho isso é impossível. Nenhuma empresa vai ligar pra mulher alguma pra oferecer emprego. Então, elas precisam se submeter à experiência de procurar emprego e aceitar os riscos que no amor não suportariam. A experiência da rejeição, que é tão comum aos homens, as mulheres não querem passar e não a suportam de modo algum. Essa negação da dor, do sofrimento e de exigências, feita pelas mulheres da nossa geração, demonstra que a educação feminista criou nas mulheres de hoje um profundo complexo de superioridade.

Outro aspecto dessa questão, é que as mulheres não suportam ter homens como patrões. Porque ter homem como patrão sugere tudo quanto é tipo de fantasia na cabeça das mulheres. Entre elas, a fantasia do assédio sexual é a mais comum. A mulher então, não procura o emprego, com medo de se submeter a um chefe safado que começará a chantageá-la em troca da preservação do seu emprego. Certamente, essa é uma visão muito exagerada do homem como assediador por excelência. As mulheres fantasiam cenas que estão mais pra filmes e romances policiais do que para a realidade. No entanto, a maioria das mulheres mantém essa postura de acreditar que os patrões homens só as contratarão por causa do peito ou da bunda delas. O interessante aqui é que a mulher acha insuportável estar numa situação na qual ela não controla. Porque na cultura feminista, a mulher controla o amor, determina as relações amorosas, manda no homem, decide se quer engravidar ou não. No amor, o homem é mero expectador do poder feminino. Como na cultura liberal, elas se acostumaram com essas facilidades no âmbito da afetividade, acham que o orgulho feminino precisa se manter num exercício de poder similar, só que no âmbito do trabalho.

Qualquer saída dessa zona de conforto, configura para a mulher uma humilhação inaceitável, que fere diretamente seu orgulho e seu complexo de superioridade. É por isso que elas acham absurdo a mulher trabalhar e ser mãe ao mesmo tempo. Porque ao trabalhar, a mulher já faz um esforço que seria incompatível com seu orgulho. Ou seja, a cultura feminista ultravaloriza o trabalho feminino, colocando-o como um esforço maior e superior ao do homem.

Não é a toa que as feministas reivindicam cada vez mais do Estado uma posição pró-feminista. E isto está acontecendo. Mas não está acontecendo pra fazer justiça como as feministas falam, mas sim pra criar uma sociedade de privilégios para as mulheres, não somente no amor, mas também no trabalho e em tantos aspectos quanto existirem.

Um último aspecto, seria o assédio moral, forte na dinâmica de competição das empresas. As mulheres também negam a iniciativa privada porque a exigência de resultados é muito maior. E as mulheres criadas na cultura feminista, de uma ultravalorização do trabalho feminino, não suportam serem pressionadas de qualquer forma, nem exigidas, sendo mais afetadas no orgulho pelas críticas dos patrões. Elas fazem das críticas, das pressões do trabalho, uma leitura vitimista que distorce totalmente a realidade e criam uma imagem da mulher como ser mais oprimido do mercado de trabalho, o que atualmente é um grande mito!

O que elas não entendem é que a competição é inerente ao mercado de trabalho e isso não é uma variável controlável. É isso que permite que o mercado exista e essa pressão é democrática, ela é grande pra todo mundo, pra homens e para as mulheres. Muitas vezes os homens são ainda mais exigidos do que as mulheres, por terem a fama de serem mais práticos e de aguentarem mais tarefas e pressão. Pelas mulheres serem criadas com menos pressão e exigências, é notável que a pressão do mercado de trabalho seja intensificada por elas para níveis maiores do que os reais.

Em outras palavras, as mulheres não querem competir em condições de igualdade com os homens, querem empregos mais leves, tratamento vip, querem ser menos exigidas e não suportam qualquer tipo de crítica no trabalho.

Muitas mulheres atualmente estão fazendo exatas porque querem ganhar bem. Provavelmente, muitas procuram engenharia, porque foram estimuladas pelos pais, que queriam que suas filhas fossem bem sucedidas como eles, ou até mesmo por pais que seguiram profissões da área de humanas e por sofrerem muitas dificuldades, decidiram guiar as filhas por caminhos mais rentáveis!

O conflito começa quando elas vão procurar estágio. Elas acham que vão sofrer preconceito por serem mulheres numa área dominada por homens. A questão não é o preconceito, é que competir com os homens na iniciativa privada é muito mais difícil e elas não querem dar o braço a torcer e enfrentar os homens nas mesmas condições. Muitas desistem da engenharia por causa de todas as questões já faladas anteriormente. As mulheres fantasiam o mundo na sociedade liberal de acordo com a maneira orgulhosa como se vêem e preferem muitas vezes seguir uma carreira mais fácil do que enfrentarem o mundo e as dificuldades inerentes a ele e saírem da zona de conforto.

As feministas compraram essa briga e muitas lutam por cotas nas empresas, principalmente em áreas nas quais a mulher está em desvantagem!

Agora imagine a situação: Se uma empresa tem 10 vagas pra engenheiro, 5 terão que ser ocupadas por mulheres, mesmo que haja 95% de candidatos homens! Atualmente não há nenhuma legislação que controle isso e determine isso. Mas esse é o futuro!

Qual é o caminho mais fácil?

É o Estado ser o grande pai das meninas orgulhosas e feministas que não querem enfrentar a iniciativa privada!

Por outro lado, a mentalidade feminista já está produzindo mudanças e transformações. Entre elas, podemos destacar o fato de que as mulheres passam mais em concursos do que os homens! E por que isso?

As razões já foram explicadas. As feministas querem uma cultura de facilidades e a pressão nos cargos públicos é muito menor do que nos cargos privados. Praticamente há um mundo de regalias e facilidades nos cargos públicos que permitem às mulheres não colocarem o orgulho da criação feminista em risco.

Assim, muitas mulheres estão indo pra iniciativa pública, lotam os concursos e estudam como se fosse questão de vida ou morte, porque pra elas tudo é uma questão de manter o orgulho feminino intacto e um estilo de vida que concilie vantagens no amor e vantagens no trabalho.

Por que isso é keynesianismo feminista? Isso é keynesianismo porque a função do estado seria para Keynes suprir as carências de emprego da sociedade, porque mesmo que a economia esteja em equilíbrio, esse equilíbrio não se traduz necessariamente em pleno emprego. É feminista porque essa política, aliada à educação feminista, está criando uma cultura de facilidade para as mulheres e aumentando a pressão sobre os homens.

Além disso, o trabalho tem funções sociais diferentes pra homem e mulher. Enquanto o trabalho é um dos únicos meios do homem obter poder e status, ele é para a mulher muito mais um acessório para objetivos diversos que englobam outras coisas como o amor, a maternidade, os caprichos estéticos femininos.

O trabalho é o meio fundamental do homem obter valor e reconhecimento da sociedade e o principal meio de poder do homem. Além disso, sem trabalho o homem fica totalmente limitado na relação de gênero, sendo boa parte do amor que a mulher sente pelo homem, um condicionamento relativo à posição que o homem ocupa no mercado de trabalho e consequentemente na sociedade. Já a mulher tem seu principal meio de poder, o próprio corpo, que sempre foi usado ao longo da história como meio de negociação com os homens e continua sendo o principal depois da revolução sexual dos anos 60.

Não é possível saber quais serão os resultados disso, mas a vida do homem será muito mais estressante do que já é, e as mulheres serão mais exigentes, arrogantes e orgulhosas do que já são, usando poderes extras para manterem os homens sob um número imenso de exigências e pressões.

Inevitavelmente, os efeitos do mundo do trabalho acabam repercutindo no amor. Assim, mulheres que já eram sexistas por causa do uso abusivo do poder de atração do próprio corpo, poderão usar esse poder extra pra exigir ainda mais e sufocar ainda mais os homens com exigências.

Isso poderá trazer resultados desastrosos num país como o Brasil na qual as relações afetivas são o reflexo da desigualdade social.

Se isso continuar acontecendo, é provável que no futuro os homens sustentem as mulheres com o dinheiro dos impostos. Ou seja, seria uma versão feminista do homem provedor. A diferença é que o homem vai trabalhar pra sustentar o emprego da mulher e não mais a mulher em casa!

Para saber mais:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Keynes


Nota do proprietário deste blog:

Truth, the. O Keynesianismo Feminista. Postado no extinto blog Questionando o Feminino em 02 maio 2010.