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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Perseguindo Arco-íris


Oitavo artigo sobre a Teoria do Ginocentrismo.


Por Adam Kostakis

Leitura Nº 8

“Igualdade, corretamente entendida como nossos pais fundadores1 a entenderam, leva à liberdade e à emancipação de diferenças criativas; mal compreendida, como tem sido tão tragicamente em nosso tempo, leva primeiro à conformidade e, em seguida, ao despotismo." — Barry Goldwater

O que é que nos permite viver a vida de uma forma mais significativa? Essa questão é uma longa história, e depois de mais de dois mil anos coçando a cabeça tentando encontrar as respostas, nossa espécie não está muito mais sábia quanto a isso. Respostas são descartadas tão facilmente quanto elas surgem. Talvez a única e verdadeira sabedoria a ser transmitida por séculos de busca espiritual é a de que a solução não pode ser reduzida à percepção de apenas um valor. Esforços para trazer um sistema social baseado em cima da percepção de um valor em particular — seja ele a doutrina religiosa, a vontade da nação, ou a igualdade social — invariavelmente resultaram em repressão generalizada, e não numa era de ouro de paz e virtude como postulada por seus ideólogos. Ao contrário disso, as sociedades que conseguiram criar e manter o espaço para que as pessoas vivessem o que poderíamos chamar de “vidas mais significativas” foram aquelas que mantiveram uma série de valores em equilíbrio. Esta não é uma solução muito empolgante, mas é melhor estar insatisfeito com os grandes mistérios da vida do que se tornar servo ou se transformar num “desaparecido” por um regime, em busca de um imperativo mais atraente.

Qualquer que seja o caso, o argumento de autonomia parece convincente — equilibrada, como deve ser, com outros valores. É difícil ver como uma vida poderia ser considerada mais significativa, se ela não possuísse sequer os mais básicos direitos de autodeterminação. Sobre este ponto, eu estou, superficialmente, de acordo com as feministas, que fizeram da autonomia (e não da igualdade) seu princípio orientador. É claro que, no caso delas, é só a autonomia das mulheres o que importa, e que esta deve ser estendida tanto quanto possível. No entanto, concordamos que a autonomia, em si, é uma coisa boa, embora eu qualifique o meu apoio com o corolário de que ela deva ser equilibrada com outros valores, de modo que ela não se torne uma licenciosidade.

É a ironia mais espetacular, então, que, enquanto elas permanecem feministas, as mulheres jamais conscientemente irão saborear a liberdade. O feminismo é uma ideologia da vitimização que congela as mulheres perpetuamente em Luta; elas não podem se dar ao luxo de entrar em Libertação, senão o jogo acaba. Para continuar jogando, as feministas têm de imaginar que elas estão sob o controle de forças externas que são responsáveis por cada destino que lhes acontece. Elas têm um nome para esse delírio de massa: O Patriarcado. Toda decisão ruim, cada consequência indesejada, cada pequeno inconveniente podem ser rastreados até a este sistema, místico, mítico e invisível, de controle que exerceria influência sobre as mulheres, em grande parte da mesma forma que tribos animistas explicavam severos fenômenos meteorológicos relacionando estes eventos a divindades enfurecidas e vingativas. Se as feministas estão a fingir que a Luta ainda é relevante, então não pode ser admitido que as mulheres estejam no controle de suas próprias ações; isso implicaria que elas são agentes morais livres. As mulheres devem ser levadas a acreditar que elas são vasos delicados que são atirados sobre uma tempestade no oceano, com navegação e direção tornadas fúteis, e sem terra à vista. Talvez pudéssemos contrastar isso com o movimento MGTOW, que se assemelha a uma série de canoas de madeira, leves, mas resistentes, cujos ocupantes remam sozinhos sobre mares tranquilos — pelo menos, por enquanto.


Mesmo quando as mulheres são privilegiadas para além de seus sonhos mais selvagens — o que é inconcebível na teoria feminista — elas ainda não podem ser consideradas livres. As mulheres não estão autorizadas a gozar de liberdade, que deve ser negada para que a ideologia sobreviva. Ela deve ser reiterada, até que venha reflexivamente à mente, que “ainda vivemos em um patriarcado”, e que “as mulheres ainda não alcançaram a igualdade”, e assim por diante. Adeptas do feminismo nunca podem descansar, porque elas não se permitem. Elas estão sempre perseguindo arco-íris.

Elas estão mentalmente em barricadas, desligadas do mesmo mundo que elas impõem seus projetos. Elas são obrigadas a conceberem-se Lutando para sempre, para que não se tornem Libertadas, e, portanto, irrelevantes. Como eu disse na semana passada, uma percepção tripartite da história (passado como Opressão, presente como Luta, e futuro como Liberação) é uma constante do feminismo, e isso é decidido com antecedência dos fatos. Independentemente do contexto, o presente é a Luta, com a Liberação perpetuamente num futuro distante. Como diz o provérbio, o amanhã nunca chega.

Como mencionei anteriormente, o feminismo é fundamentalmente anticontextual, decidindo a história com antecedência, e em seguida, encaixando os fatos em torno desta. O processo é simples. Toma os pontos-chave sobre uma determinada situação, e através do uso da dislogia, da erística, do relativismo moral, do simbolismo, da autocontradição e da fantasia onírica, estrutura o discurso, de forma que as mulheres se movimentem da Opressão à Libertação, mas nunca cheguem lá sem a Luta feminista. 

Isso não quer dizer que o feminismo funcione estaticamente. O primeiro passo do processo acima descrito é o de atrair os fatos da vida real. Se as feministas não fizessem isso, sua pregação teria apelo zero para o setor não-feminista, porque me parece que não teriam influência sobre o mundo experiencial. O feminismo é anticontextual no sentido de que a história é decidida antes dos fatos, mas que é dependente do contexto de qualquer situação particular. O contexto da vida real deve primeiro ser vivenciado e compreendido, e só então pode ser cooptado para o discurso feminista. Para dar um exemplo claro, as feministas nos Estados Unidos hoje não se agitam sobre o direito de votar das mulheres. Elas não chegariam a lugar nenhum se o fizessem, porque, tendo conquistado o direito de voto, elas não têm lugar nenhum para onde ir mais (a esse respeito). O direito de votar não é agora uma questão relevante no contexto do mundo real. Por outro lado, o fato de que a maioria dos líderes empresariais são homens, será verificado pela maioria das experiências das pessoas do mundo; isso, então, pode ser elaborado no discurso feminista como um exemplo de Opressão.

Perdoe-me por estar sendo demasiado simplista. Deve ficar claro como o processo de fabricação de Luta está desempenhando um papel fundamental na natureza mutável dos direitos.

O que é um direito? Como tem sido tipicamente entendido, o direito é uma alegação de que, em circunstâncias normais, é inviolável. Em outras palavras, se eu tenho um direito, então eu tenho algum tipo de reivindicação — a permissão para fazer algo que eu gostaria de fazer, ou de ser protegido de algo que eu desejaria evitar — e outros indivíduos não podem me privar desta reivindicação. Para dar um exemplo claro, eu tenho o direito de não ser agredido — outras pessoas não têm permissão para me agredir. Elas podem, no entanto, fazê-lo, caso em que teriam transgredido o meu direito; elas teriam feito o que não estão autorizadas a fazer, e me impedido de fazer (ou evitar) as coisas que eu estou autorizado a fazer (ou evitar). Conseqüentemente, eu estaria autorizado a buscar compensação pela violação do meu direito.

Uma teoria de direitos exige um executor, a fim de prevenir as transgressões dos direitos e fornecer compensação para aqueles cujos direitos tenham sido violados. O executor com o qual estamos familiarizados é o Estado, particularmente, aquelas instituições envolvidas na criação e na prática da lei: o legislativo, o judiciário, a polícia, e assim por diante. É necessário que o Estado possua o monopólio do uso da força, do contrário, sua autoridade não teria efetividade, e não haveria nenhum impedimento contra violações de direitos. Em um caso extremo, os cidadãos podem se levantar e derrubar um Estado fraco, posteriormente, instituir sua própria forma de justiça que pode estar longe de ser imparcial. Max Weber famosamente descreveu o estado como “o monopólio do uso legítimo da força.” Eu deixei de fora a palavra “legítimo” da minha definição, aqui, porque me parece um julgamento inteiramente subjetivo, sem mencionar um aspecto inevitável do ponto de vista dos que estão no controle do Estado. Aqueles que tomam o poder e utilizam-no para perseguir uma parte da população, certamente irão acreditar ser legítimo seu próprio monopólio sobre o uso da força — na verdade, eles provavelmente irão acreditar ser de maior legitimidade seu próprio uso da força do que o regime que eles depuseram, não importa o quanto aquele regime se conduzia. 

Notem que não há nenhuma limitação inerente ao conceito de direitos; não há um sistema integrado de freio. Nunca haverá um ponto em que possamos dizer, “agora temos todos os direitos.” Potencialmente, haverá sempre mais direitos que podemos ter. Isso não quer dizer, categoricamente, que devemos possuir mais direitos. A posse total de todos os possíveis direitos seria uma licenciosidade inconcebível — autonomia total, em que todas as reivindicações seriam permitidas. Isso significaria que a pessoa com uma licenciosidade estaria livre para violar os direitos dos outros. Nesse caso, os direitos dos outros não teriam sentido sempre que se deparassem com a pessoa com licenciosidade. Logicamente, as pessoas não podem ter a posse total de todos os direitos porque cada uma teria permissão para infringir os direitos de todas as outras — o que significa que os direitos de ninguém estariam seguros, e o indivíduo ou o grupo mais forte teriam o direito de estabelecer uma autoridade arbitrária unicamente pela força física.


Claramente, precisamos de limitações, e a Constituição dos Estados Unidos da América é um clássico exemplo com respeito a isso. Como a melhor declaração de liberdade pessoal e de democracia representativa que o mundo já conheceu, ela existe para proteger uma série de direitos fundamentais de serem derrubados pelo mais forte conjunto de indivíduos — ou seja, o governo. Leis podem ir e vir, mas, contanto que a Constituição seja mantida, os direitos fundamentais do cidadão são imutáveis — ou, pelo menos, são extremamente difíceis de remover ou alterar. Onde um governo repetidamente viola sua própria Constituição, ele (idealmente, pelo menos) corre o risco de ser derrubado por um levante dos cidadãos, que, em conjunto, formariam um coletivo mais poderoso.

A Constituição dos Estados Unidos, aprovada em 1787, foi baseada em cima da filosofia liberal da época, sobretudo da de John Locke. As Seções da Declaração de Independência, assinadas 11 anos antes, foram mais ou menos levantadas a partir do seu Segundo Tratado sobre o Governo. As idéias expressas nesse trabalho não são aquelas do liberalismo que conhecemos hoje; elas se assentam agora em algo mais próximo para o que chamaríamos de libertarianismo. Foi apenas na segunda metade do século XIX que o liberalismo sofreu a profunda transformação para a ideologia coletivista que nós associamos mais facilmente com o termo de hoje.

Em seu Ensaio em 1859, Sobre a Liberdade, J. S. Mill introduziu uma nova articulação da defesa moral liberal tradicional dos direitos individuais. É algo assim: os indivíduos têm o direito de fazer o que quiserem, desde que isso não prejudique os outros. Mill usou de cautela ao analisar a aplicação deste princípio: não estaria sendo prejudicado, por exemplo, aquele que perdesse na concorrência aberta (por exemplo, no livre mercado). Seguindo Tocqueville, ele expressou a preocupação de que a democracia, se não moderada, podia transformar-se em tirania da maioria.

Podemos agradecer aos sucessores de Mill pela perversão do liberalismo individualista para uma filosofia coletivista e autoritária. Daí foi um pequeno passo do axioma de Mill — os indivíduos têm o direito de fazer o que quiserem, desde que isso não prejudique os outros — para a doutrina do Novo Liberalismo3: se eu não posso fazer o que quero fazer, então alguém deve estar me prejudicando. Foi o autoproclamado “socialista liberal”, Leonard Trelawny Hobhouse, que se baseou em cima das premissas de Mill e acrescentou uma nova distorção: que a liberdade não é boa em si mesma, mas deve estar subordinada a algo de maior efeito. Segue-se que qualquer liberdade que não está subordinada a esse fim superior não é moralmente justificável. Foi o radical social Richard Henry Tawney, baseando-se neste desenvolvimento, quem defendia uma sociedade igualitária baseada na premissa de que “a liberdade para o peixão é a morte para os peixinhos” — em outras palavras, que certos grupos identificáveis não são merecedores de autonomia igual, mas deve ter sua participação restrita. E foi Lester Frank Ward que repudiou o indivíduo por completo e argumentou que o Estado deve direcionar todo o desenvolvimento social e econômico, incluindo a felicidade dos seus cidadãos. Talvez o mais revelador de tudo seja que ele era um entusiasta da idéia de que as mulheres são superioras aos homens de forma inata. Para citar uma passagem especialmente relevante:

E agora, do ponto de vista do desenvolvimento intelectual em si, encontramo-la lado a lado e ombro a ombro com ele, suprindo, desde o início, remontando aos tempos pré-histórico, pré-social, e até mesmo pré-humano, o complemento necessário para o seu diferente, de caminho unilateral, irrefletido e errático, sem o qual ele logo teria deformado e distorcido o curso da vida e o tornado incapaz de se fazer muito progresso, o qual ele, exclusivamente, afirma inspirar. E por essa razão novamente, até no domínio do intelecto, onde ele iria reinar ao seu bel-prazer de forma suprema, ela provou completamente ser igual a ele e tem direito a partilhar de todo crédito atribuído ao progresso humano alcançado.

O propósito deste desvio para a natureza mutável dos direitos foi aprimorar os desenvolvimentos históricos que precipitaram certos aspectos do feminismo moderno. Alguns colaboradores do Movimento por Direitos dos Homens têm um pouco abstratamente atacado a “modernidade” e os “valores do Iluminismo”. Isso é bom se a intenção deles é a de atacar a autonomia individual em geral, mas temos de olhar com mais cuidado se quisermos realmente chegar à raiz dos problemas enfrentados pelos homens, como homens, hoje — nos quais, eu argumentaria, coalescem-se na privação da autonomia masculina. É a modernidade, e em particular o pensamento iluminista, que fez da autonomia individual uma possibilidade — e é o liberalismo social, e mais especialmente o feminismo, que estão transformando-a em uma impossibilidade para os homens.


A inovação do liberalismo social é conspícua na parte da citação acima de Ward, a qual eu enfatizei. É o direito; a criação de novas obrigações para os outros cumprirem; a construção de reivindicações de direitos, e não, direitos dos indivíduos, a ser realizada de forma igual, mas contra um segmento identificado da população (o grupo “inimigo”). Naturalmente, todo o direito, se for levado a sério, exige obrigações dos outros — se eu tenho o direito de não ser agredido, então você não deve me agredir, e vice-versa. A diferença entre tal afirmação e as afirmações do Novo Liberalismo é que o primeiro é uma obrigação de inação, enquanto o último é uma obrigação de ação. Minhas obrigações de inação significam que eu não posso transgredir certos limites — os direitos de outras pessoas. Eu não posso machucá-las, roubá-las ou danificar os seus pertences. Estou proibido de fazer certas coisas nas quais interfeririam com a autonomia dos outros, mas, fora isso, eu sou livre para fazer o que eu quiser. As obrigações de ação são de um tipo completamente diferente: o que me prende a tal obrigação tem o poder de me comandar. Disseram-me como agir, e eu estou proibido de agir de outra maneira. Isso restringe a minha autonomia.

Por exemplo, se você precisar de algum objeto, a fim de realizar um determinado projeto, então a sua autonomia estaria sendo cerceada, caso você não possuísse o objeto. Portanto, você teria uma reivindicação pelo meu objeto, presumindo que possuo um. Não importa se eu ganhei legitimamente ou não o meu próprio objeto; a teoria diz que você deve tê-lo de qualquer maneira. As reivindicações de posse e o mérito estariam subordinadas à autonomia dos indivíduos, os quais traduzem o querer (e não, as necessidades) dos especialmente identificados grupos “vítimas”. Se, digamos, eu esteja entrevistando um homem e uma mulher para um cargo numa empresa, e a mulher exigisse que a ela fosse dado esse trabalho, como um passo crucial em seu plano de carreira, eu estaria negando sua autonomia se eu não a empregasse, mesmo que ela fosse o candidato menos qualificado. Ela precisa do cargo, a fim de conseguir o que ela quer, em última análise, e por isso ela estaria sendo prejudicada se não o conseguisse. A doutrina do Novo Liberalismo — se eu sou incapaz de fazer o que quero fazer, então alguém deve estar me prejudicando — serve claramente a agenda de vítima do feminismo. Qualquer limite, por menor que seja, sobre as ações das mulheres, incluindo aqueles introduzidos em nome da justiça e da imparcialidade, podem ser tomados como uma nova Opressão de acordo com esta doutrina.

O “Novo” liberalismo ou liberalismo “social” é de fato a perversão e a corrupção do liberalismo — e encontra sua máxima expressão no sistema de castas dos direitos do qual feministas estão concentradas na sua criação. Direitos da Mulher, um lema uma vez trompeteado como uma marcha progressiva para um futuro mais justo, tornou-se a carta trunfo que nunca perde o seu valor, pronta para ser jogada a qualquer hora que uma mulher quiser “superar os rapazes”. Nos primeiros dias, a idéia de Luta era mais meritória, e até parecia admirável em retrospecto. As mulheres lutaram por direitos que os homens possuíam: o direito ao voto, o direito à propriedade, o direito ao divórcio, o direito ao mesmo salário que um homem fazendo o mesmo trabalho. Uma vez, era perfeitamente plausível, para um observador imparcial, que o feminismo pretendesse trazer a igualdade entre os sexos. Isso não quer dizer que esta visão está inerentemente correta, apenas que era crível, a partir de um ponto de vista externo ao feminismo, que o projeto feminista carregava essa meta altruísta.

Mas quais são os direitos da mulher defendidos hoje? O direito de confiscar o dinheiro dos homens, o direito de cometer alienação parental, o direito de cometer fraude de paternidade, o direito a igual remuneração por menos trabalho, o direito de pagar menos imposto, o direito de mutilar os homens, o direito de confiscar esperma, o direito de assassinar crianças, o direito à proteção contra opiniões diferentes das suas, o direito de escolha reprodutiva e o direito de fazer essa escolha pelos homens também. Em um paradoxo jurídico interessante, alguns têm defendido — com sucesso — que as mulheres devem ter o direito de não serem punidas por crimes, absolutamente. A consequência final disso é uma espécie de feudalismo sexual, onde as mulheres governam arbitrariamente, e os homens são mantidos em cativeiro, com menos direitos e muito mais obrigações. Até hoje, a transformação de direitos em obrigações de ação nos deram um Estado de bem-estar social em que, de acordo com The Futurist,

praticamente, todos os gastos do governo [...] desde o Medicare4 ao Obamacare5 à Previdência Social aos empregos do setor público para mulheres até a expansão da população carcerária, ou é uma rede de transferência de riqueza dos homens para as mulheres, ou um subproduto da destruição do casamento 1.06. Em qualquer caso, o “feminismo” é o culpado [...] Lembre-se mais uma vez que os ganhos dos homens pagam 70% a 80% de todos os impostos.

O feminismo vê a independência de cada cidadão como uma barreira, não uma salvaguarda. A autonomia pessoal impede o progresso do feminismo em moralizar o mundo e de sangrar financeiramente os homens para o benefício das mulheres.

Direitos da Mulher? Não passam de um assalto ao poder.

Adam.

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Notas do Tradutor:

[1] Os Pais Fundadores dos Estados Unidos (em inglês: Founding Fathers of the United States) são os líderes políticos que assinaram a Declaração de Independência ou participaram da Revolução Americana como líderes dos Patriotas, ou que participaram da redação da Constituição dos Estados Unidos da América onze anos mais tarde. Durante a Guerra da Independência, os Pais Fundadores se opuseram aos Lealistas, que apoiavam a monarquia britânica e eram contra a independência (grande parte dos Lealistas permaneceram nos EUA após 1783 e apoiaram o novo governo). A expressão Founding Fathers ("Pais Fundadores") é creditada a Warren G. Harding, senador e 29ª presidente dos Estados Unidos. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pais_Fundadores_dos_Estados_Unidos
[2] Traduzido do inglês também para libertarismo.
[3] Não confunda com Neoliberalismo. Apesar de “neo” significar novo, Novo Liberalismo (ou Liberalismo Social) e Neoliberalismo não são exatamente a mesma coisa.
[4] Nos Estados Unidos, o Medicare é o programa nacional de seguro social, administrado pelo governo federal dos EUA desde 1965, que garante o acesso ao seguro de saúde para os americanos com mais de 65 anos e os jovens com deficiência, bem como pessoas com doença renal terminal.
Saiba mais sobre em: http://en.wikipedia.org/wiki/Medicare_(United_States)
[5] A Lei de Proteção ao Paciente e Serviços de Saúde Acessíveis ("The Patient Protection and Affordable Care Act", em inglês), conhecida também como Obamacare, é uma lei de reforma de saúde assinada pelo presidente Barack Obama, prevista para começar em 2014, que, basicamente, estabelece que todo mundo que vive nos EUA está obrigado a ter um seguro de saúde — quem não tiver terá que pagar uma taxa (chamada de "imposto" pelo novo texto da lei). Saiba mais sobre em: http://guiadoestudante.abril.com.br/blogs/atualidades-vestibular/tag/obamacare/ e aqui: http://en.wikipedia.org/wiki/Patient_Protection_and_Affordable_Care_Act
[6] É o termo que a Comunidade Masculina dos EUA dá ao casamento bíblico ou casamento tradicional.

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KOSTAKIS, Adam. Perseguindo Arco-íris [Chasing Rainbows] [em linha]. Tradução e notas de Charlton Heslich Hauer. [S.l.]: Gynocentrism Theory, 2011. Disponível em: <http://gynotheory.blogspot.com/2011/02/chasing-rainbows.html>. Acesso em: 26 jun. 2014.

Atualizada e revisada em: 03 out. 2015, 02:03.

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