Por Paul Elam
Itália, Estados Unidos, Congo, Reino Unido, Coréia do Sul, Dinamarca, Austrália, México, Índia, Japão, Canadá e Espanha. Trata-se de uma lista bem diversificada (e apenas parcial) de países; uma mistura de Oriente e Ocidente; uma grande mistura de línguas e culturas que abrangem todo o planeta. Não obstante serem diferenciados em termos de normas sociais e de governança, não obstante o acentuado contraste que há entre eles à primeira vista, todos esses lugares têm um fator muito poderoso e proeminente que inextricavelmente percorre o tecido de sua própria existência, unindo-os.
Trata-se do mesmo fio condutor comum que agora percorre muitas outras conhecidas entidades como: o Pentágono, a Federal Express, a União Européia, os partidos políticos conservadores, o gênero musical Rock and Roll, o Primeiro Ministro da Inglaterra, quase todos os códigos penais da Terra, o Parlamento Australiano, a música country, os partidos políticos liberais, todas as 500 maiores empresas norte-americanas do ranking da Fortune, a Oxford, a Fox News, as Nações Unidas, o Exército da Salvação, a Fundação Ford e o The New York Times.
O que todas essas instituições, esses países, essas culturas, corporações e criações têm em comum, em maior ou menor grau, geralmente maior, é o fato de terem sido impactados pela propagação e pela influência do feminismo de gênero.
Nós vemos isso na aceitação indiscriminada de resultados de pesquisas fabricados e de estatísticas falsas de apoio à narrativa feminista que são papagueados, sem nenhuma consideração ou análise mais cuidadosa, pelos meios de comunicação, funcionários estatais e candidatos políticos (independentemente do partido) do mundo inteiro.
Isso está visível no aumento exponencial de leis draconianas que evisceram princípios jurídicos básicos, os quais têm resistido durante séculos; homens inocentes são enviados à força em grilhões para um complexo prisional industrial que aumentou proeminentemente nos últimos cinqüenta anos.
Isso se manifesta nas faculdades em seus “tribunais de honra”, os quais se tornaram câmaras das estrelas1, submetendo homens inocentes a consequências que transformam suas vidas, sem que haja provas contra eles, ou por eles não terem cumprido as novas e abjetas normas de uma administração presidencial corrupta pela qual eles são coagidos.
Somos bombardeados com isso pelos meios de comunicação, martelando-nos bombasticamente com desinformação e chantageando-nos com a vergonha que eles nos instilam há décadas.
Costumamos ridicularizar, e com razão, a estupidez dos feministas. Afinal, você já viu Futrelle em um debate, assistiu à jovem Sarkeesian enquanto ela se queixava de sexismo benevolente2, ouviu Rebecca Watson tentar convencer os céticos de que um convite para um café é uma ameaça e um problema social para as mulheres, ou já leu algumas linhas de Ally Fogg logo após ele dizer que não é um feminista?
De fato, no reino do feminismo, especialmente no on-line, a estupidez é considerada como boa educação; um trunfo que leva qualquer pessoa ao ápice.
Mas a questão permanece: Se os feministas são tão estúpidos, então por que razão o feminismo agora é a ideologia dominante no planeta, afetando quase todas as instituições, os aparatos políticos, os serviços educacionais em todos os níveis, assim como todas as agências de aplicação da lei e entidades corporativas conhecidas?
Se os feministas são tão intelectualmente ocos, então, por que estamos aqui, sem recursos e lutando bravamente a patinar, mesmo usando astúcia e criatividade a fim de fazer alguma coisa quanto a esses supostos idiotas?
A resposta para isso é simples e, ao mesmo tempo, desagradável.
O feminismo não é para os feministas. Os feministas são idiotas, mas eles são os idiotas úteis como eram os bajuladores soviéticos nos tempos da Guerra Fria.
O feminismo, na realidade, é para os governos e as corporações. E é a ferramenta mais eficaz para o controle das massas desde o uso do cassetete e dos canhões d’água em motins.
Eu penso que, quando olhamos o mapa de um lado a outro, de Estocolmo a San Diego, de Tóquio a Toronto, não estamos vendo um mundo que acabou de comprar as divagações de gênero dominadas por um bando, demais para lidar com Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática. Nem estamos vendo o trabalho de retrógradas mulheres trogloditas usando esportivos Doc Martins3, sobrancelhas grossas e buços que mais parecem bigodes.
O que estamos vendo é uma cadeia de governos, e, de forma não menos importante, com os seus interesses corporativos com muita influência, que descobriram o “segredo” para infligir à população tudo aquilo que lhes serve, sem que com isso cause qualquer resistência significativa.
Eles descobriram que o melhor método para fazer as pessoas seguirem a linha do governo não é com restrições com “mãos de ferro” contra a liberdade de expressão, de imprensa e o direito de reunião. Essas são as estratégias do mundo antigo que ainda estão em jogo em algumas regiões do Terceiro Mundo, mas não no mundo industrializado. Muitíssimo fora de moda e ineficientes.
Governos do Primeiro Mundo, e até mesmo alguns que mal se qualificam de Primeiro Mundo, descobriram que eles podem controlar as massas com um ginocentrismo agressivo.
O método para fazer isso não é tão difícil. Só é preciso um pouco de tempo, um pouco de dinheiro, e mais do que um pouco de conhecimento básico de sociobiologia humana. De fato, se você souber jogar o jogo de uma forma não muito descuidada, você pode controlar as massas com a ajuda entusiástica das próprias massas.
Existem algumas leis básicas que formam o fundamento para esse tipo de controle. Elas são baseadas em características que fortemente tendem em ambos os sexos. Elas não são 100% fixas, e há exceções, o que obviamente significa que elas não são leis no sentido científico. O termo “lei” é usado de forma ilustrativa, não literal.
No entanto, as exceções são muito raras. Há pouquíssimas delas comparativamente; não o suficiente para ficar no caminho da imposição do controle se você estiver comprometido nesse processo.
Discutir estas leis exige um requisito prévio. Nelas você vai ver muitas declarações genéricas e altamente generalizadas sobre homens e mulheres, em grande parte pouco lisonjeiras. Tenha em mente duas coisas. Em primeiro lugar, estas leis lidam com áreas específicas do comportamento e atitudes sexualmente enraizadas. Elas não se destinam a qualquer tipo de descrição completa de homens e mulheres. Elas são meramente microcosmos.
Em segundo lugar, a crítica é equilibrada. Não por uma tentativa orquestrada de ser igualitária, mas porque os comportamentos a serem mencionados aqui estão mais ou menos em igual proporção em homens e mulheres. Não estou pintando um como melhor, mais ético ou com mais princípios do que o outro, porque esse não é o caso. Quando se trata de fraquezas humanas que consentem e permitem este tipo particular de tirania, homens e mulheres se encontram na rara posição de serem iguais absolutos.
Então, vamos começar.
As Leis que Regem Homens e Mulheres.
Os homens:
1. Os homens não irão se opor a qualquer coisa percebida como benéfica às mulheres. Proteger as mulheres e fornecer auxílio para elas e seus filhos é um instinto inato em homens. Observe que a lei diz “percebida”. Não importa se uma determinada coisa realmente beneficia as mulheres ou se na verdade as prejudica; se a percepção de que uma medida em particular beneficia as mulheres torna-se popular, os homens vão apoiá-la mesmo que seja à custa e em detrimento de si próprios.
2. Os homens vão atacar e isolar outros homens que violem a lei número um. Isso diz respeito à aplicação da lei. O requisito de percepção ainda se aplica. Nos domínios sociais, jurídicos e políticos, os homens vão atacar, verbal e fisicamente, aqueles homens que são percebidos como os causadores de danos às mulheres ou opositores a qualquer coisa percebida como protetora das mulheres. De fato, nas mentes dos homens, essas duas coisas, prejudicar mulheres ou se opor a qualquer tentativa de protegê-las, são literalmente a mesma coisa.
3. Os homens quase não terão limites sobre o quão longe eles irão com relação a aderir às leis números um e dois. Isso inclui o fato de que os homens poderão ter suas próprias famílias dilaceradas pelos tribunais corruptos, sofrer com processos por falsas acusações, ser alienados de seus filhos, perder a sua casa e a sua renda, ter problemas com impulsos suicidas, e mesmo reagir a tudo isso, buscando outra esposa e dizendo aos homens atingidos por esses problemas que eles precisam calar a boca, ou “virarem homens” e aceitarem isso. Eles olharão para o homem que não concorda com a VAWA5 como um homem que incentiva a violência doméstica, e para o homem que não concorda com as leis de estupro como um homem que incentiva o estupro. A lista continua.
4. Os homens não irão reclamar coletivamente sobre nada que aconteça a eles como um grupo. Essa lei crucial é particularmente vantajosa para se alcançar o controle governamental/corporativo total. Os ataques e afrontas aos homens como um grupo não vão causar uma reação coletiva do grupo. Você pode prendê-los, espancá-los, roubar sua propriedade, demonizar e destruir psicologicamente seus filhos, relegá-los às ruas, tributá-los e gastar seu dinheiro em outros grupos, que mesmo assim eles, como um grupo de homens, não vão reagir. Novamente, nunca. Na verdade, os homens irão, de acordo com as leis um e dois, auxiliar o Estado na promoção de tais abusos, desde que a percepção pública predominante seja a de que isso seja feito sob os auspícios de proteger as mulheres.
As mulheres:
1. As mulheres não irão se opor a qualquer coisa percebida a beneficiá-las como um grupo. Aparentemente, pode parecer inócuo e até simplesmente humano, mas estende-se para algumas áreas bastante desumanas. Como um grupo, as mulheres não irão se opor a nada, não importa o quão destrutivo possa ser para os outros, e, ao fim, para si mesmas, se elas perceberem isso como um benefício imediato. Elas não vão, como um grupo, se opor a todo serviço militar masculino, a toda mutilação genital masculina, à arrecadação do Leão dos recursos produzidos pelos homens e a sua redistribuição para as mulheres, ou a qualquer outra injustiça que trabalhe em seu favor. Elas não irão se opor a leis claramente opressivas e inconstitucionais, desde que elas percebam que isso beneficia as mulheres. Elas não vão se opor ao completo desaparecimento dos homens tanto no sistema educacional quanto no mercado de trabalho, desde que elas percebam que isso trabalha a seu favor. Essa lista também continua.
2. As mulheres vão atacar e isolar outras mulheres que violem a lei número um. Aquelas mulheres que violam essa lei são freqüentemente consideradas “traidoras” pelas outras mulheres, e elas serão marginalizadas e relegadas ao ostracismo. A natureza e o alcance dos ataques contra elas são geralmente menos extremos do que aqueles contra os homens, mas eles são completamente reais. As mulheres vão atacar e isolar outras mulheres que apoiarem quaisquer idéias que não incluam as mulheres como primeiras e, muitas vezes, únicas beneficiárias de serviços sociais, de proteções legais especiais, subsídios governamentais e até mesmo, deferência a suas opiniões. As mulheres, em geral, sempre verão primeiro e exclusivamente o lado delas.
3. As mulheres praticamente não terão limites sobre o quão longe elas irão com relação a aderir às leis números um e dois. Isso inclui aceitar danos psicológicos aos próprios filhos em troca de vantagem pessoal percebida, e ver entes queridos do sexo masculino agredidos e até mesmo destruídos pelo Estado e por outras entidades para a vantagem de outras mulheres. Elas podem sentir indignação sobre a forma como o abuso e os impactos de destruição ocorrem sobre os homens para as quais lhes são caros, mas isso não se traduzirá em uma indignação significativa contra o que acontece com os homens como uma classe.
4. As mulheres irão reclamar coletivamente contra o que acontece com elas como um grupo, independentemente de saber o que está realmente acontecendo. O único requisito é que haja algum nível de percepção de que existe um problema. As mulheres, como um grupo, vão reclamar durante décadas por injustiças sofridas, as quais há muito tempo já foram desmistificadas, e recusar-se-ão a sequer cogitar evidências em contrário. Os homens vão fazer isso também, mas pelas mulheres, não em favor de si mesmos. O sentido da lei número quatro para as mulheres é que ela informa ao governo e às entidades corporativas que, a fim de criar uma dinâmica social suficiente para aprovar leis e justificar políticas sociais, tudo o que precisam fazer é armar informações, corretas ou não, de um jeito que pintem as mulheres como uma classe de vítimas. A Sociobiologia assumirá a partir daí.
Essas são as leis sobre as quais a tirania moderna é construída. Por quê? Porque essas leis determinam em quem as pessoas vão votar e o que elas vão tolerar. Novamente, elas não são apresentadas de modo a passar algum juízo moral sobre homens ou mulheres. Esses traços são uma parte inata da condição humana em ambos os sexos. Culpar as mulheres como uma classe por tirarem proveito de leis injustas é tão legítimo quanto culpar os homens por permitirem e incentivarem exatamente a mesma coisa.
Essas leis são mantidas com ambos os sexos trabalhando em cooperação para isso, e eles não reconhecem que tais leis também os cegam para as possíveis soluções, sejam elas quais forem.
O que é importante aqui é ter essa compreensão da previsibilidade das atitudes e comportamento inatos em homens e mulheres e ver como aquelas podem ser exploradas para exercer controle sobre as massas e exercer intrusão excessiva na vida privada, a qual talvez seja apenas uma indicação de como tudo isso já aconteceu.
O que faríamos se quiséssemos um governo e/ou uma hegemonia corporativa que pudesse trabalhar sem impedimentos para qualquer fim que se queira, e sem o incômodo de leis ou preocupações com direitos civis como obstáculos?
Um bom lugar para começar é enfraquecendo o homem comum (e não os 0,01% dos mais poderosos, os quais permanecerão nessa condição independentemente). Faça do homem comum um criminoso padrão, a ponto de que nem mesmo seja admissível que ele se sente próximo a uma criança em um avião. Transforme-o em uma ameaça iminente, potencial, que exija algum tipo de controle. Trate-o como um estuprador em potencial e um agressor. Vincule tudo isso à proteção e a benefícios para as mulheres.
Pronto.
Configure a aplicação da lei e os aparatos legais no sentido principalmente de impugnar a própria masculinidade, ou melhor, a versão de masculinidade que está sendo vendida por aqueles no poder. Use isso sem piedade. Jogue a presunção da inocência e o julgamento justo pela janela. Torne isso socialmente impopular, até mesmo opondo-se a ele. Isso vai funcionar especialmente bem em comunidades minoritárias, que vão reclamar veementemente sobre a discriminação racial, mas se calarão quando a discriminação for baseada no sexo e contra os homens. Conte com o silêncio na execução contra os inconformes, garantido pelas leis que regem homens e mulheres que serão mostradas exaustivamente aqui.
Pode marcar isso na lista com um “visto”, também.
Os homens são muito mais propensos a desafiar a autoridade, por exemplo, de seus próprios governos, quando o bem-estar de suas famílias está em jogo. Portanto, é essencial eliminar a autoridade masculina e a sua presença no domicílio familiar. Faça do divórcio algo facilmente acessível, até mesmo popular e rentável, e jogue sujo contra os homens nas varas de família. As leis dos homens e mulheres vão assegurar que eles, em grande parte, permaneçam em silêncio sobre isso, não importa o quão ruim isso se torne, não importa quanto dano isso provoque, mesmo que isso destrua as crianças. E não importa que isso aconteça mesmo no longo prazo, afinal, essas crianças se tornarão consumidoras. E o dinheiro de pessoas com problemas psicológicos também é dinheiro!
Algumas dessas crianças irão se transformar em criminosos por causa desses abusos, mas eles podem ser encarcerados. Isso também são negócios.
Pode riscar isso na lista, também.
Remova os homens do sistema de ensino e de qualquer parte da força de trabalho na qual ser um homem não seja absolutamente essencial. Mantenha os homens trabalhando em valas, caminhões, barcos de pesca e deixe-os na linha de desemprego. Torne-os tão pouco atraentes quanto possível para a possibilidade de constituir uma família, e consequentemente, poder querer protegê-la de um governo fora de controle e cheio de poder. Use-os para fazer lutar em guerras quando os interesses corporativos exigirem isso, e se eles são casados, ajude as mulheres deles a terminarem o relacionamento depois que eles retornarem dos campos de batalhas, depois de mutilados ou tidos como perigosos. Eles não vão reclamar. Eles podem se matar, mas eles não vão reclamar. As mulheres não vão reclamar também. Na verdade, ambos vão realmente se sentir bem sobre isso tudo, ou pelo menos agir como se estivessem. É a sociobiologia em ação. Lembre-se das leis.
Isso já está em andamento. E as perspectivas são promissoras quanto a isso.
Doutrine sistematicamente as mulheres para entrar na mentalidade a idéia de que elas são vítimas, alimente-as com desinformação até que elas sintam que têm o direito de infligir qualquer mal que elas queiram ao grupo tido como criminoso (homens), e forneça os serviços estatais necessários para ajudá-las nessa tarefa. A diferença salarial inventada torna-se um abismo entre os sexos. Um teto de vidro imaginário torna-se uma parede de vidro muito real em pouco tempo. O status de ser sempre a única vítima em disputas domésticas torna-se uma licença para atacar e, em seguida, chamar funcionários do Estado para arrastar o verdadeiro vitimado para fora do recinto.
Duplamente checado na lista.
Dê às mulheres uma falsa sensação de ampliação de poderes. É mais fácil fazer isso quando se cria uma exibição pública da perda de poder dos homens. Elas vão ver isso acontecendo na frente de seus olhos e em seguida jurar que vivemos em um mundo dominado por homens, porque em algum nível elas sabem que a crença maluca está alimentando a falta de poder real, a qual elas estão testemunhando.
Cubra de vergonha as mulheres que preferem valorizar a maternidade à vida profissional. Ajude-as a ver os seus filhos e especialmente seus maridos como obstáculos, em vez de pessoas muito valiosas. Ensine-as a valorizar o trabalho e o Estado acima da maternidade e da família. Empurre-as para empregos mal remunerados (mas tributáveis), enquanto as torna dependentes dos subsídios fornecidos pelo Estado como as bolsas que subsidiam alimentos6 fornecidas para mulheres, os vales-refeição, a assistência social, a pensão alimentícia e a pensão para a mulher. Faça-as se tornarem consumidoras contribuintes obedientes que apóiam a governança feminista, porque para muitas delas isso será a diferença entre apenas ser pobre e ser muito pobre. Torne-as financeiramente e psicologicamente dependentes da sua própria escravidão.
Diga-lhes que elas podem alcançar o topo, então aponte em direção à mediocridade e prenda-as ali. Faça tudo isso e coloque uma arma na mão delas, à qual elas possam usar contra os homens à vontade, e elas serão obedientes servas do Estado por toda a vida. Lembre-se, contanto que elas percebam que elas possuirão vantagens, e que elas terão poderes ampliados, mesmo sentadas em um cubículo corporativo, sentindo a falta de seus filhos e com olheiras negras sob seus olhos, elas vão agir como marionetes.
Tudo isso já está feito.
O que quero explicar aqui é que o feminismo não é um movimento radical de mudança ou uma maneira de libertar as mulheres (e supostamente os homens) dos fardos de seus papéis de gênero no mundo. Não é um movimento por igualdade ou justiça.
O feminismo nada mais é do que uma ferramenta governamental por meio da qual os governantes podem conseguir aproximadamente o dobro do número de contribuintes; por meio da qual as liberdades civis podem ser ignoradas para que o dinheiro possa ser extraído. É uma maneira de eviscerar liberdades em todos os níveis, enquanto deixa a população fazer a maior parte do trabalho para que isso aconteça. É uma forma de inserir o controle governamental em todos os aspectos possíveis da vida humana moderna, desde o quarto até a sala de reuniões. O feminismo não é estúpido. É inteligente pra caralho e bem maligno.
O instrumento mais valioso para que isso aconteça são os X%.
Quem e o que são os X%? Eles são a pequena porcentagem de homens e mulheres que, por fim, causam mais terror e mais impulso adicional para não violar as leis que regem os homens e mulheres.
O fato é que é concedida a todas as mulheres a arma que elas podem usar para causar graves prejuízos à vida dos homens. Mas a maioria delas não o faz. Não se trata de uma incoerência, já que maioria das mulheres (e dos homens) irá ficar em silêncio enquanto isso acontece com os outros, mas o fato é que apenas X% das mulheres vão bater num homem e em seguida chamar a polícia pra ele. Apenas X% das mulheres acusarão falsamente os homens por estupro ou violência doméstica. Apenas X% das mulheres vão arruinar a vida de seus filhos apenas para poder agredir um homem que ousa a não amá-las mais, depois de anos sendo maltratado por elas.
O mesmo se aplica aos homens. Neles, os X% são os homens que levantam claramente sua voz em apoio a essa injustiça e o ódio, e ajudam a cegar as pessoas para o que realmente está acontecendo. Homens como David Futrelle, Michael Kimmel6 e outros. O eventual cavaleiro branco raivoso que aparece aqui para nos dizer que as mulheres nunca mentem sobre estupro; o político britânico que diz que os homens devem ser colocados em cadeias e forçados a sustentar as mulheres. Em suas fileiras estão também os homens que vão perseguir, agredir e eventualmente até matar outros homens, a fim de prestar às mulheres o serviço de violência por procuração.
O restante da espécie humana, a grande maioria, são apenas os que obedecem as leis dos homens e mulheres, e assim, garantindo que toda essa merda continue a ser engolida, sem haver nenhuma reação.
Com exceção dos homens que se tornam violentos, a lei, a verdadeira lei, não irá fazer nada para impedi-los. Ao ignorar a conduta dos X% contribui para propagar uma mensagem bem clara aos outros que em algum momento podem simplesmente mudar de idéia.
Ah, e por falar nisso, os X% não são um pequeno número de pessoas no mundo ocidental. Há uma “porrada” delas por aí. Elas servem como um exemplo visível para todos de como as regras realmente são, e de quem se dá bem por causa delas.
Elas anunciam a verdadeira ordem das coisas.
E a verdadeira ordem das coisas é que os governos e as corporações estão cada vez mais tomando conta de nossas vidas e nossas mentes. As feministas não são um bando de alopradas que tomaram conta do mundo. Elas são apenas um bando de alopradas que ajudaram algumas pessoas realmente inteligentes e pérfidas a apagarem quaisquer impedimentos que poderiam aparecer para se colocar uma coleira em todos nós.
E agora vêm os N%. Esses seríamos nós. Muito menores do que os X%, mas em crescimento, assim como os X% estão encolhendo, ou pelo menos começando a ser expostos por alguns pioneiros com os quais aqueles não parecem se importar muito.
A verdade e a humilhação pública.
Eu diria que esse é um bom lugar para se começar.
__________
ELAM, Paul. The X%: What feminism is really about and why anyone who values freedom should fight against it. Tradução de Charlton Heslich Hauer. Revisão de Aldir Gracindo. [s.l.]: A Voice for Men, 2013. Disponível em: <http://www.avoiceformen.com/feminism/the-x-what-feminism-is-really-about-and-why-anyone-who-values-freedom-should-fight-against-it/>. Acesso em 16 abril 2014.
Notas do tradutor:
[1] “Star Chamber” (Do latim : Camera stellata), ou Câmara das estrelas, foi uma corte inglesa de justiça localizada no Royal Palace of Westminster desde o final do século XV até 1641. O tribunal foi criado para garantir a justa aplicação das leis contra as pessoas de destaque, aquelas tão poderosas que os tribunais ordinários nunca iriam condená-las por seus crimes.
Sessões da corte eram realizadas em segredo, sem acusações e sem testemunhas. As evidências eram apresentadas por escrito. Com o tempo isso evoluiu para uma arma política, um símbolo do uso indevido e abuso de poder pela monarquia e pelas cortes inglesas.
No uso moderno, os órgãos judiciais ou administrativos com decisões estritas e arbitrárias, e processos secretos, são chamados às vezes, metaforicamente ou poeticamente, de star chambers. Este é um termo pejorativo e destina-se a colocar em dúvida a legitimidade do processo. A inerente falta de objetividade das acusações motivadas politicamente levou a reformas substanciais no Direito Inglês na maioria das jurisdições, desde aquela época.
Citações disponíveis em: <http://en.wikipedia.org/wiki/Star_Chamber >. Acesso em 16 abril 2014.
[2] “Sexismo benevolente” ou “damseling” é o termo dado por Defensores dos Direitos dos Homens norte-americanos, significando algo do tipo que as mulheres são tratadas como flores delicadas, vivendo numa “redoma” e são protegidas, e que isso de alguma forma deveria ser mais agradável para nós do que serem tratadas como seres humanos que não precisam de homens para tratá-las como réplicas de vidro.
Quando se fala em “damseling” em termos de agressão sexual, nossa cultura trata vítimas do sexo feminino com maior cuidado e respeito.
Citações disponíveis em: <http://nextyearsgirl.tumblr.com/post/41869726217/im-still-trying-to-understand-what-damselling-is-i >. Acesso em 16 abril 2014.
[3] “Dr. Martens” (frequentemente referida como Doc Martens) é uma marca inglesa, criada na Alemanha em 1946, que inclui calçados, vestuários e acessórios, e que foi adotada nos anos 1960 e 1980 pela contracultura, principalmente pelo movimento punk rock.
Os calçados, frequentemente conhecidos como Doc Martens, Docs ou DMS, são diferentes por causa do seu solado por amortecimento "aerado", desenvolvido pelo Dr. Klaus Märtens da Alemanha. As botas e sapatos foram especialmente popular entre os skinheads, punks, grungers e membros de algumas subculturas juvenis.
Citações disponíveis em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Dr._Martens>. Acesso em 16 abril 2014.
Algumas pessoas nos EUA, em vez de chamar Doc Martens [com “e”], chamam pejorativamente de Doc Martins [com “i”]. Disponível em: <http://pt.urbandictionary.com/define.php?term=Doc%20Martins>. Acesso em 16 abril 2014.
[4] “VAWA” é uma lei federal norte-americana de combate à violência doméstica contra (apenas) as mulheres, e que foi sancionada em 1994. Aqui no Brasil há uma lei análoga: a Lei 11.340/06, mas conhecida como lei maria da penha.
[5] As bolsas que subsidiam alimentos no EUA para as mulheres,os bebês e as crianças são fornecidas por um programa chamado “WIC” , ou Programa de Nutrição Suplementar Especial , que é um programa federal de assistência do Serviço de Alimentação e Nutrição do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos para a saúde e nutrição de gestantes de baixa renda, o aleitamento materno, e recém-nascidos e crianças com menos de cinco anos de idade. Aqui no Brasil temos o programa da Bolsa Família.
Citação disponível em: <http://en.wikipedia.org/wiki/WIC>. Acesso em 16 abril 2014.
[6] São exemplos nos EUA. No Brasil há outros, como os tais Leonardo Sakamoto e Alex Castro.
Atualizado e revisado em 08 maio 2014.
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