Por Fidelbogen
Atualmente, os cidadãos do sexo feminino desfrutam de um poder desproporcional para comprometer o bem-estar dos cidadãos do sexo masculino. Esse poder, sendo adquirido em leis e instituições, torna-se um poder político e faz das mulheres uma classe política. Isto faz tender o quadro político contra mim, e nesse contexto eu não tenho nenhuma obrigação política para dar apoio às mulheres como uma classe. Dadas as circunstâncias, por que diabos eu deveria?
Portanto, qualquer mulher em particular que eu encontrar terá consideração especial de mim apenas como um indivíduo, e somente se ela provar ser digna. E, claramente, algumas mulheres vão se revelar mais dignas do que outras. Esta maneira de pensar não implica uma “misoginia” porque não implica em nenhuma opinião, boa ou má, a respeito das mulheres como um grupo.
Agora, misoginia significa descontentamento com as mulheres independentemente. Assim, mesmo se você tivesse uma má impressão a respeito de cada pessoa do sexo feminino na Terra, isso não implicaria misoginia se você considerou cada caso em particular. Você só estaria guardando uma má impressão sobre essa mulher, sobre aquela mulher, e sobre a mulher seguinte — mas não sobre as mulheres.
Estou longe de conseguir avaliar todas as pessoas do sexo feminino na Terra, e eu sei que a minha vida é muito curta para fazer isso. Então, eu estou contente em dizer que eu não guardo um ponto de vista bom ou mau sobre a grande maioria das mulheres, mas, à medida que eu for conhecendo-as, eu vou avaliá-las, uma de cada vez. E sobre esse único fundamento, eu vou decidir o que, e se “devo” alguma coisa a elas.
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Fidelbogen. Worth-Based Entitlement. Tradução de Charlton Heslich Hauer. [s.1.]: CounterSnippets, 2013. Disponível em: <http://countersnippets.blogspot.com/2013/02/worth-based-entitlement.html>. Acesso em: 30 out. 2013.
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